Sherlock Holmes e Dr. Watson vão acampar. Montam a tenda e, depois de uma boa refeição e uma garrafa de vinho, deitam-se para dormir.Algumas horas depois, Holmes acorda e diz para o seu fiel amigo:
- Meu caro Watson, olhe para cima e diga-me o que vê...
Watson responde:
- Vejo milhares e milhares de estrelas...
Holmes, então, pergunta:
- E o que isso significa?Watson pondera por um minuto, depois e numera:
- 1. Astronomicamente, significa que há milhares e milhares de galáxias e,potencialmente, biliões de planetas.
-2. Astrologicamente, observo que Saturno está em Leão e teremos um dia de sorte.
-3. Temporalmente, deduzo que são,aproximadamente, 3h15, pela altura em que se encontra a Estrela Polar.
-4. Teologicamente, posso ver que Deusé todo-poderoso e somos pequenos e insignificantes.
- 5. Meteorologicamente, suspeito queteremos um lindo dia. Correcto?
Holmes fica um minuto em silêncio e diz:
- Watson, seu idiota! Significa que alguém nos roubou a tenda!!!
- Meu caro Watson, olhe para cima e diga-me o que vê...
Watson responde:
- Vejo milhares e milhares de estrelas...
Holmes, então, pergunta:
- E o que isso significa?Watson pondera por um minuto, depois e numera:
- 1. Astronomicamente, significa que há milhares e milhares de galáxias e,potencialmente, biliões de planetas.
-2. Astrologicamente, observo que Saturno está em Leão e teremos um dia de sorte.
-3. Temporalmente, deduzo que são,aproximadamente, 3h15, pela altura em que se encontra a Estrela Polar.
-4. Teologicamente, posso ver que Deusé todo-poderoso e somos pequenos e insignificantes.
- 5. Meteorologicamente, suspeito queteremos um lindo dia. Correcto?
Holmes fica um minuto em silêncio e diz:
- Watson, seu idiota! Significa que alguém nos roubou a tenda!!!
Moral da história:A vida é simples, nós é que a complicamos!
6 comentários:
eu questiono qual seria a vossa opiniao?lol...eu diria que via um limite.
kephas
como posso ser verdadeira no que penso sobre a sexualide humana se a minha profissao no futuro me exige intervençoes diferentes,e ideias diferentes...
como médico vai falar de Deus as pessoas??
em que medida pode ser pessoa e profissional?
gostava tambem de lhe perguntar se le mts livros?
qt a promoçao da saude sexual e reprodutiva em k medida concorda com a IVG?
COMO ACHA QUE CHEGAMOS A TAL LEI??
PENSA QUE VIVEMOS NUM SISTEMA DE SOBREVIVENCIA?
QUAL O PAPEL DA IGREJA,O VERDADEIRO LAICISMO EXISTE?
Bom sao joao eu vou estar por Braga avenida acima avenida abaixo.tenho uma mochila as costas de cabedal e caracois.lol**
Caramba, Margarida! Tantas perguntas! Fazes-me lembrar de quando eu era jovem e curioso como tu!
:))))))
Vou tentar responder-te segundo aquilo que é a minha experiência e conhecimento da doutrina, vamos a ver se consigo...
Primo)
Lembras-te daquela conversa que tivemos há tempos? Não existe somente o Bem e o Mal, mas também uma terceira força... a Liberdade?
De facto, Deus criou-nos livres de escolher o Bem e o Mal. Como tal, uma intervenção que vise limitar essa escolha (ainda que a escolha seja para o Mal) colide com a Liberdade. Liberdade essa que foi dada por Deus.
Ora, não estou a dizer que esta limitação da Liberdade esteja errada. Esta limitação da Liberdade é legítima em muitos casos, nomeadamente Direitos Humanos, Estado de Direito, liberdades que ameaçam a Liberdade de terceiros... no entanto, devemos ser bastante prudentes na limitação da Liberdade alheia.
Vg: a Inquisição. As pessoas não sabem isto, mas a Inquisição salvou a Civilização Ocidental de ser tomada por um grupo "cristão" denominado cátaros/albigenses. Se este grupo tivesse alcançado o poder, a nossa Civilização Ocidental nunca teria desenvolvido conceitos tão caros como Direitos Humanos ou Democracia. Na verdade, seríamos uma espécie de país muçulmano, regulado por uma lei religiosa fundamentalista que apregoava a promiscuidade sexual, o infanticídio e o suicídio em massa.
No entanto, a Inquisição salvou-nos desse grupo através da repressão. E continuou, num excesso de zelo, a reprimir correntes de pensamento alternativas 300 anos depois de os cátaros e albigenses terem sido há muito destruídos. E, tendo-se imiscuído com o poder dos reis, serviu para eliminar muitas pessoas inocentes.
Por outro lado, a Inquisição tinha a noção que poderia "salvar" os seus condenados através de "arrependimentos" forçados. Ora, obviamente, uma pessoa obrigada a "escolher" o Bem não pratica o Bem. Tal como uma pessoa que seja obrigada a "escolher" o Mal não pratica o mal.
Vg: um indivíduo que seja forçado a roubar um carro porque tem uma arma apontada à cabeça não está a cometer um mal. Ou então, se Deus nos tivesse criado como robots ou zombies e nós tivéssemos comido do Fruto Proibido, então a culpa não seria nossa, mas de Deus. Só existe Bem ou Mal se existir uma escolha, ou seja, Liberdade.
Concluindo, o nosso papel é praticar o máximo de Bem, respeitando ao máximo a Liberdade alheia. Este é um equilíbrio extremamente difícil de manter.
Mas não fiques com medo!
Eu não estou a tomar partido da promiscuidade sexual!
Nem a defender os "direitos" que tanto se apregoam para aí!
Isto que eu estou a dizer não é, de todo o modo, aquela noção “Ah, eu pessoalmente não concordo, mas tolero…”
Não!!!
Na verdade, antes de prosseguir, e para que percebas o que eu estou a dizer, devo referir que existem, em termos filosóficos, duas "liberdades".
a) A primeira "liberdade" foi formulada pela teologia cristã (nomeadamente pela parte da teologia que lida com a Graça e com o Livre Arbítrio). Esta liberdade está intrinsecamente relacionada com a noção de responsabilidade. Uma boa definição para Liberdade "Cristã" é a formulada pela seguinte frase do Cardeal Ratzinger:
"A liberdade não é a possibilidade de fazer o que se quer, mas de se fazer o que se deve"
b) A liberdade "laica" foi uma deturpação da liberdade "cristã" por parte dos movimentos revolucionários: "Liberdade, Igualdade, Fraternidade..."
Esta liberdade "laica" baseia-se, ao contrário da liberdade "cristã", na possibilidade de se fazer o que se quer. Daí, o célebre aforismo suixant-huitard "É proibido proibir"
Exemplificando: Penso que é auto-evidente que existem mulheres que abortam porque há contingências da vida que a isso as obrigam e há mulheres que abortam unicamente movidas por egoísmo ou capricho.
Para um laico, a liberdade será a possibilidade de escolher o Mal, sem consequências. Ou seja, a mulher deve ter o direito de abortar (escolher o Mal) mesmo que o seu único motivos seja o egoísmo ou capricho.
Para um cristão, a liberdade será a possibilidade de escolher o Bem. Ou seja, um cristão luta pela liberdade, tentando implementar medidas sociais que aliviem as contingências que possam obrigar uma mulher a abortar, dando-lhe assim a capacidade para escolher o Bem.
Tendo percebido isto, penso que é seguro dizer que a “liberdade laica” NÃO existe! Porque a liberdade laica tenta inibir as consequências nefastas de escolher o Mal, enquanto a liberdade cristã tenta inibir as consequências nefastas de escolher o Bem.
Deste modo, a liberdade laica deturpa o próprio conceito de Liberdade.
Uma escolha só tem sentido se tiver consequências. Eu escolho X porque as consequências são Y e não escolho Z porque não quero as consequências de Z. Uma escolha má tem consequências más e uma escolha boa tem (ou deveria ter) consequências boas. Mas a liberdade laica quer a escolha má com as consequências boas. Ou seja, a liberdade laica NÃO é Liberdade, mas antes a tentativa de colher o que há de Bom em ambas as escolhas.
Novo exemplo: Eu tenho de trabalhar para ganhar dinheiro. Tenho uma escolha para fazer! Eu decido trabalhar e ganho dinheiro. Eu decido não trabalhar e não ganho dinheiro.
Pelo conceito de liberdade cristã, eu devo lutar por uma sociedade em que todos aqueles que trabalham (que fizeram essa escolha) ganhem dinheiro
Pelo conceito de liberdade laica, eu devo lutar para que também os que não trabalham (que fizeram essa escolha) ganhem dinheiro. Mas aqui reside um problema: deixa de haver diferença entre aqueles que escolheram trabalhar e aqueles que escolheram não trabalhar. Deixemos de parte a injustiça da situação. O que interessa é que, independentemente da escolha tomada, o resultado é o mesmo. Ou seja, a escolha não tem importância. Como tal, a liberdade “laica” é a própria antítese da Liberdade verdadeira (a “cristã”).
Deves ter em mente estes conceitos quando eu te tentar responder às tuas questões. Na verdade, o grande problema do mundo de hoje é que as pessoas não são ensinadas, desde pequenas, a pensar e a agir de uma forma ética.
Secundo)
“Como posso ser verdadeira no que penso sobre a sexualide humana se a minha profissao no futuro me exige intervençoes diferentes,e ideias diferentes...”
Nesta questão estás a confundir duas liberdades. Existe a liberdade do teu doente e a tua própria liberdade.
Antes de mais, não sei se os enfermeiros têm direito a objecção de consciência. Os médicos têm-na. Exercer a objecção de consciência é usufruir da minha liberdade (porque esta objecção me permite escolher o Bem). Retirar-me a objecção de consciência é atentar contra a minha liberdade (porque é forçar-me a escolher o Mal).
Quanto à liberdade do doente, deves tentar aplicar-lhe, sempre que possível, a liberdade “cristã”. A própria arte da medicina/enfermagem, mais não é que a aplicação da Liberdade cristã, porque tratar um doente é aumentar-lhe o poder de escolha do Bem.
O problema é que a Sociedade em geral e a Saúde em particular estão, neste momento, imiscuídas de “Liberdade Laica”. Esta Liberdade Laica entra em conflito com a nossa Liberdade cristã.
No entanto, aqui põe-se uma questão análoga à da Inquisição. Eu não posso, pela minha posição de médico/enfermeiro, tentar obrigar alguém a “escolher” o Bem. Porque essa pessoa não estaria a fazer o Bem. Ninguém pode fazer o Bem sendo obrigado a isso. Sem Liberdade não há Bem.
Em boa verdade, essa estratégia pode ser-nos prejudicial, porque, assim que formos subtraídos à nossa posição de poder, o indivíduo “obrigado” ao Bem irá escolher livremente o Mal e desprezar-nos pelo que nós fizemos. É por isso que, sempre que os laicos falam da Igreja, vêm-nos com a Inquisição (que já parece um disco riscado).
Então, que fazer?
Como eu já disse, estão em causa duas liberdades: a do doente, MAS TAMBÉM A TUA!!!
Ou seja, independentemente do que fazes no teu lugar de trabalho, ninguém te pode obrigar a escolher o Mal. Assim, deves ser livre de pôr em prática os teus conceitos de sexualidade (ie, deves ser livre de “escolher” o Bem).
Claro que isso sabe a pouco. Há tanta maldade no mundo… vamos contentar-nos apenas por fazer o bem nós próprios e deixar os outros fazer o mal que quiserem?
De modo algum…
Felizmente vivemos numa Democracia. A Democracia tem, como pedra angular, a noção de Praça Pública. Esta Praça Pública é um domínio de acção onde está consagrada a Liberdade de consciência, de opinião e de expressão. Como tal, tu não só tens liberdade de praticar os teus conceitos de sexualidade, como tens liberdade de os proclamar, de os explicar e (inclusive) de mudar as políticas com base nesse conceito (através do uso do voto).
Concluindo, para seres honesta com os teus conceitos de sexualidade, deves pô-los em prática na tua vida individual e em defendê-los na Praça Pública. Todavia, não podes usar o teu posto de enfermeira para os impôr nos teus doentes. Se o doente escolher o “mal”, tu não terás qualquer culpa disso (tal como Deus não teve culpa do pecado de Adão e Eva). Desta situação apenas se exclui a “objecção de consciência”, na qual não é a liberdade do doente que está em causa, mas a tua.
Espero ter-me feito entender.
Tertio)
“Como médico vai falar de Deus às pessoas?”
Depende. A Liberdade Religiosa é outra Liberdade inalienável.
Pela lógica supracitada, eu tenho o direito à minha Liberdade Religiosa na minha vida individual e a proclama-la/defende-la na Praça Pública. Tenho também o direito de praticar a minha medicina com base nos meus valores cristão (tal insere-se na minha esfera individual).
Outra coisa diferente é utilizar o meu posto de médico para colidir com a Liberdade Religiosa dos meus doentes.
Portanto, se o meu doente não desejar que eu fale de Deus, não posso fazê-lo (estaria a colidir com a Liberdade Religiosa do meu doente). Em situação default (ie, se eu não souber se o doente quer que eu lhe fale de Deus ou não), não devo falar de Deus.
Mas se o meu doente quiser que eu fale de Deus (como já me aconteceu), então devo fazê-lo. Recusar-me a tal é atentar contra a Liberdade Religiosa do meu doente, porque é impôr-lhe uma laicidade que ele não deseja.
Aliás, proclamo aqui que sou orgulhosamente membro da Associação dos Médicos Católicos Portugueses (embora ainda seja estudante).
Quarto)
“qt a promoçao da saude sexual e reprodutiva em k medida concorda com a IVG?”
Para já, IVG não existe. É um eufemismo intolerável. O que existe é “abortamento induzido” ou “provocado”.
Como eu já disse, o grande problema das pessoas hoje em dia é não terem uma formação séria em Ética. A única situação eticamente correcta para praticar o aborto é no caso de perigo grave para a vida ou saúde da mãe (como está, aliás, consagrado no Código Deontológico dos Médicos, até que as pressões políticas o alterem).
Porquê? Porque o Ser Humano tem Direitos Humanos inalienáveis. Entre este conta-se o Direito à Vida.
Eu não posso tirar a vida a alguém só porque me apetece…
Eu não posso tirar a vida a alguém que é deficiente...
Eu não posso tirar a vida a alguém que é pobre…
Eu não posso tirar a vida a alguém cuja presença é consequência de violência (vg: uma mãe que é vítima de violência doméstica não pode matar os seus filhos só porque foram gerados num ambiente violento)
Mas eu posso tirar a vida a alguém para me defender (auto-defesa).
Neste último exemplo entra em acção o princípio ético do “duplo efeito”. Porque, embora a minha acção esteja direccionada a matar alguém, a verdade é que a minha acção tem como principal motivação a preservação dos meus próprios Direitos Humanos. Trata-se da defesa de Direitos Humanos. Se esses Direitos não estivessem em causa, eu não mataria, percebes?
Ora, o ciclo de vida de um indivíduo inicia-se na concepção. Este é um facto científico. Os argumentos utilizados para retirar “humanidade” ao zigoto/embrião/feto são risíveis do ponto de vista científico.
Mesmo que fossem válidos, a verdade é que apenas inserem a “dúvida”. Ou seja, os argumentos dos pro-choice não provam que o embrião não seja humano, simplesmente introduzem a dúvida se aquele “monte de células” é ou não humano. Eles próprios o afirmam: eles não sabem quando a vida humana começa.
Mas aí, a forma ética de agir seria: se eu tenho dúvidas que este “monte de células” seja humano, então, não arrisco… não arrisco matar um Ser Humano.
Deste modo, sabendo que cientificamente e eticamente um zigoto já é Ser Humano, o zigoto já tem Direitos Humanos inalienáveis. Portanto, não posso aplicar uma lógica ao zigoto e outra ao adulto. Assim:
Eu não posso abortar só porque me apetece…
Eu não posso abortar só porque o zigoto/embrião/feto é deficiente…
Eu não posso abortar só porque não tenho condições económicas…
Eu não posso abortar só porque o zigoto/embrião/feto foi gerado num contexto de violação...
Mas posso abortar para proteger a minha própria vida (duplo efeito).
Claro que a Lei não é estática. As razões sócio-económicas, de deficiência do feto e de violação entram naquela discussão de há pouco: são contingências que podem “obrigar” uma mulher a abortar. Nesse sentido, talvez pudesse existir algum tipo de “despenalização” dessas mulheres. Atenção, que despenalização NÃO é o mesmo que liberalização. O abortamento nessas circunstâncias deveria ser proibido por Lei e não deveria ser fornecido pelo Sistema Nacional de Saúde. Mas tendo-se realizado esse abortamento de forma ilegal, deveria ser punido o abortador e não a mulher (porque o abortador terá quebrado a Liberdade da mulher).
A Liberdade cristã impõe que eu faça de tudo para aliviar estas contingências que ensombram a escolha “boa” (o prosseguimento da gravidez). Ou seja, as mulheres que se vejam nesta situação devem ser ajudadas a prosseguir a sua gravidez. Nomeadamente, não existe nenhum motivo ético para abortar, tendo em conta que qualquer criança pode, teoricamente, ser adoptada por alguém que a ame. Isto sim é promover a liberdade (da mulher, da criança e da sociedade em geral).
Claro que o abortamento “a pedido” deveria ser penalizado, tanto para o abortador como para a mulher. Uma vez que essa mulher não foi coagida a “escolher o mal”, escolheu o mal por sua livre vontade. Deste modo, a única forma de realmente defender a liberdade desta mulher é permitir que a sua escolha tenha uma consequência em conformidade. Como ela escolheu livremente o mal, deverá receber uma consequência má, ie, a pena de prisão.
Quinto)
“COMO ACHA QUE CHEGAMOS A TAL LEI??
PENSA QUE VIVEMOS NUM SISTEMA DE SOBREVIVENCIA?”
Já expliquei… deturpação da Liberdade “cristã” pelos laicos. E não, não penso que vivemos num sistema de sobrevivência. Vivemos, isso sim, num sistema de hiperpragmatismo e demagogia que atropela muitas vezes a Ética.
Sexto)
“QUAL O PAPEL DA IGREJA,O VERDADEIRO LAICISMO EXISTE?”
Lembras-te de eu ter falado na Praça Pública? A Praça Pública não existe só para os indivíduos, mas também para as instituições, enquanto grupos sociais e coesos de indivíduos que se associaram livremente a essas instituições.
Como a Igreja cumpre estes critérios, a Igreja tem tanto direito como as outras instituições de receber os direitos inerentes à Praça Pública.
Convém fazer aqui uma distinção: laicidade vs. laicismo.
A laicidade é boa. Consagra a separação entre Igreja e Estado. Assim, não permite que a Igreja tenha poderes extraordinários sobre outros indivíduos/instituições. Ou seja, a Igreja não tem poder de atentar contra as Liberdades Fundamentais dos indivíduos/instituições que livremente escolheram não a seguir. Isto é bom, porque também não permite que as outras religiões: Protestantes, Muçulmanos, Budistas, atentem contra a Liberdade Fundamental da Igreja e dos seus católicos.
O laicismo é mau. O laicismo é uma corrente ideológica e anti-religiosa que visa retirar à Igreja qualquer participação na Praça Pública. Deste modo, ocorre uma discriminação intolerável, na qual a Igreja tem menos direitos que as outras instituições. Em boa verdade, o laicismo é uma contrariedade à separação entre Religião e Estado, porque confere poderes extraordinários a uma religião (o ateísmo) sobre as outras…
Tanto a laicidade como o laicismo são reais. Uma exemplo de laicidade são os EUA (em que as visões religiosas de um candidato político são tão discutidas ou dignas de consideração, como qualquer outro aspecto da sua pessoa). Um exemplo de laicismo é a França (em que sequer proclamar a nossa religião fora de uma igreja é considerado como um atentado ao pudor, quanto mais permitir que a Igreja tenha qualquer influência política…).
A Igreja é a favor da laicidade, mas contra o laicismo. Ou seja, a Igreja deseja, única e simplesmente, ser tratada como uma qualquer outra instituição. Nem mais, nem menos.
O problema é que o laicismo se reveste, muitas vezes, como se fosse uma laicidade inocente. É preciso ter muito cuidado e explorar cada questão com muito sangue frio.
Bom S. João e espero ter ajudado.
;)
P.S. Leio bastantes livros, sim senhor, pelo menos desde que comecei a interessar-me pela minha religião. Este ano já li cinco e estudei sistematicamente o Génesis e o Êxodo.
OLÁ...GOSTEI DA HISTÓRIA...PEÇO PERMISSÃO DE A USAR???PODE SER???...
olá Simples Peregrino
Esta história não é de minha autoria, mas penso que não há problema em utilizá-la!
Abraço
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