segunda-feira, 28 de abril de 2008

QUEIXAS DE DEUS

Chamas-me Senhor e não me obedeces
Chamas-me Luz e não me vês
Chamas-me Caminho e não me segues
Chamas-me Vida e não me desejas
Chamas-me Sábio e não me escutas
Chamas-me Belo e não me amas
Chamas-me Rico e não me pedes
Chamas-me Bondoso e em Mim não confias
Chamas-me Nobre e não me Serves
Chamas-me Deus e não Me temes

Se te condenares não Me culpes

sábado, 26 de abril de 2008

No dia em que decidi retirar muitas coisas inúteis da minha vida algo de estranho aconteceu, depois é que percebi que Deus tinha-se aproximado para ver o que se passava!

A sacola de pedras

Certa vez, um homem caminhava pela praia, numa noite de lua cheia. Ele pensava desta forma:
se tivesse um carro novo, seria feliz;
se tivesse uma casa grande, seria feliz;
se tivesse um excelente trabalho, seria feliz;
se tivesse uma parceira perfeita, seria feliz...

Até que ele tropeçou em uma sacolinha cheia de pedras.
Por conta disso, ele começou a atirar as pedrinhas, uma a uma, no mar, cada vez que dizia: Seria feliz se tivesse...
Assim o fez até que ficou com uma só pedrinha na sacolinha e decidiu guardá-la. Ao chegar a casa, percebeu que aquela pedrinha, tratava-se de um diamante muito valioso.

Você imagina quantos diamantes ele deitou ao mar sem parar para pensar?

Assim são as pessoas... Atiram fora seus preciosos tesouros por estarem esperando o que acreditam ser perfeito ou sonhando e desejando o que não têm, sem dar valor ao que tem perto delas. Se olhassem ao redor, parando para observar, perceberiam quão afortunadas são. Muito perto de si está sua felicidade. Cada pedrinha deve ser observada... Ela pode ser um diamante valioso!
Cada um de nossos dias pode ser considerado um diamante precioso e insubstituível.
Depende de cada um aproveitá-lo ou lançá-lo ao mar do esquecimento para nunca mais recuperá-lo.

E você, como anda atirando as suas pedrinhas?
Amigos...
Família...
Trabalho...
E até mesmo seus sonhos?

Autor desconhecido

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Tomar a cruz

«No Evangelho, Jesus recorda-nos qual o ponto de referência e o sinal do amor autêntico: ‘Tomar a sua cruz’.
Tomar a sua cruz não significa procurar os sofrimentos. Jesus também não foi procurar a sua cruz; Ele tomou-a sobre si, em obediência à vontade do Pai, a mesma que os homens carregaram os seus ombros. Pelo seu amor obediente, Ele fez deste instrumento de suplício um sinal de redenção e de glória.Jesus não veio aumentar as cruzes humanas…mas dar-lhes um sentido.
‘Quem procura Jesus sem a cruz, encontrará a cruz sem Jesus’, isto é, encontrará a cruz mas sem a força para levá-la.»

Pe. Raniero Cantalamessa OFM Cap,
Pregador da Casa Pontifícia

quarta-feira, 23 de abril de 2008

O que é o Amor? (opinião das crianças)

Se repararmos bem as respostas têm algum sentido.....Experimentem os que têm pequeninos e façam-lhes a mesma pergunta:

O QUE É O AMOR?

Esta foi a pergunta feita a um grupo de crianças de 4 a 9anos,durante uma pesquisa feita por profissionais de educação e psicologia. Emocione-se e divirta-se com as respostas!*
"Amor é quando alguém te magoa, e tu, mesmo muito magoado, não gritas, porque sabes que isso fere os sentimentos da outra pessoa." Mateus, 6 anos.*
"Quando minha avó ficou com artrite, e deixou de poder dobrar-se para pintar as unhas dos pés, o meu avô passou a pintar as unhas dela, apesar de ele também ter muita artrite." Rebeca, 8 anos.*
"Amor é quando uma menina põe perfume e o menino põe loção pós-barba, depois saem juntos e se cheiram um ao outro." Carlos, 5 anos.*
"Eu sei que minha irmã mais velha me ama porque ela dá-me todas as roupas velhas e tem que sair para comprar outras." Laura, 4 anos.*
"Amor é como uma velhinha e um velhinho que ainda são muito amigos, apesar de se conhecerem há muito tempo." António, 6 anos*
"Quando alguém te ama, a forma de dizer o teu nome é diferente..." Tiago, 4 anos.*
"Amor é quando tu sais para comer e ofereces as tuas batatinhas fritas sem esperar que a outra pessoa te ofereça as batatinhas dela." Cristina, 6 anos.*
"Amor é quando minha mãe faz café para o meu pai e toma um gole antes, para ter certeza que está ao gosto dele." Daniel, 6 anos.*
"Se queres aprender a amar melhor, deves começar com um amigo de quem não gostas." Andreia, 6 anos.*
"Amor é quando a nossa mãe vê o nosso pai chegar suado e mal cheiroso, e ainda diz que ele é bonito!" Cristiano, 8 anos.*
"Quando amas alguém, os teus olhos sobem e descem, e pequenas estrelas saem de ti!" Carla, 7 anos.*
"Amor é quando o teu cão te lambe a cara, mesmo depois de o teres deixado sozinho o dia inteiro." Mariana, 4 anos.
É preciso dizer mais?

terça-feira, 22 de abril de 2008

Profissão de fé ou profissional da fé?

Pediram-me para falar da profissão de fé aos pais dos miúdos da catequese. Uma cerimónia para os filhos que ao longo deste ano têm feito um percurso notável, não só a nível da catequese como a nível das relações e do crescimento humano. Gosto muito deles. “Brinquei” intencionalmente com as palavras para falar daquela, que me parece ser a grande tentação dos cristãos: ser-se um profissional da fé. E expliquei-me. Um (bom) profissional é aquele que obedece e cumpre vários parâmetros ligados ao cargo que desempenha e no final do dia, marca responsavelmente e exemplarmente um “visto” em todas as alíneas que lhes são exigidas, enquanto profissional. Com esta imagem, acrescentei que não parece ser este o caminho na relação com Deus. A profissão de fé, é um compromisso sincero e responsável (é verdade), mas que ultrapassa o mero cumprimento de exigências estipuladas pela Igreja ou por uma comunidade. Pessoalmente, o cristão aponta mais para a linha do artesão (aquele que desenvolve uma relação afectiva com aquilo que faz, ainda não saia um resultado maquinalmente exemplar) do que para a linha do industrial (onde se criam peças e estruturas sem mácula). É que a perfeição que Deus nos pede não é a do perfeccionismo.De facto, é esta também a minha tentação de me apresentar profissional diante de Deus e isso alivia-me a consciência. Mas seguramente que a tranquilidade de uma consciência (aliviada) do dever cumprido não é o mesmo que a paz interior. É outra coisa. E por estas e por outras, o cristão não sabe o que fazer com o pecado e com o fracasso. Não foi educado para e eles e portanto, corre o risco, de viver do medo. E sente-se desapreciado com a derrota que bate à porta e infeliz por se experimentar pecador. Curiosamente, que o cristão profissional da fé vive com medo de fazer o mal e não com o desejo de fazer o bem. Julgo que valia a pena educar as pessoas para o fracasso. Acho eu.


http://www.toquesdedeus.blogspot.com/

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Porque Pedro negou Jesus?

Esta viagem à Terra Santa permitiu-me entender porque é que Pedro negou três vezes o Mestre... E, bem vistas as coisas, ele até tinha uma certa justificação. O Mestre tinha, como dizem os brasileiros, "pisado na bola". A justificação para a atitude de Pedro, está em Lc 4,38-41.
(isto é só uma brincadeira, não é para ser levada a sério)

Ausência

Olá amigos.
Em primeiro lugar, quero justificar a minha ausência nestes dias. Fiquei sem computador e tenho tido bastante trabalho.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

O PRESENTE!



O homem rico resolve presentear um homem pobre no seu aniversário e ironicamente mandou preparar uma bandeja cheia de lixo.
Na presença de todos, entregou o presente recebido com alegria pelo aniversariante, que gentilmente agradeceu e pediu ao homem que aguardasse alguns minutos pois gostaria de retribuir a gentileza.
O homem pobre jogou fora o lixo, lavou e desinfectou a bandeja, encheu-a de flores, e devolveu-a ao homem rico com um cartão onde se lia

A GENTE DA O QUE TEM DE MELHOR

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Já viram...

Retirei este texto do blog http://eupadre.blogspot.com, que dá para reflectir...
Já viram um indivíduo atender o telemóvel enquanto se caminha para o cemitério com um morto? Eu já. Já viram um cangalheiro atender um telefonema na Capela Mortuária para dizer que agora não posso que estou num serviço? Eu já. Já viram que os funerais têm mais gente fora da Igreja do que dentro? Eu já. Já ouviram as orações de alguns que acompanham o morto fora da Igreja e no caminho do cemitério que são o tempo está bom, o Benfica jogou mal, aquela coisa está mal feita? Eu já. Já viram uma pessoa que em vida nunca recebeu flores da família, filhos e marido, e que depois de morta lhe enchem o caixão de flores? Eu já. Já viram parentes que estavam zangados, de costas voltadas, sem palavra que fosse, nem bom dia, e que na hora choram sobre o corpo que nem madalenas? Eu já. Já viram gente a maldizer a vida porque o padre não reza no acompanhamento fúnebre, mas não esboçam sinal de oração, sequer se benzem? Eu já. Já viram pessoas, depois de perseguir a carrinha funerária, e mal entrados no cemitério, debandarem para junto das campas dos seus, esquecendo o morto a sepultar, esquecendo o resto das exéquias? Eu já. Já viram o início de uma zaragata no meio de um acompanhamento porque se encontraram aqueles que não se podiam encontrar e quase se oferecem porrada por se encontrarem? Infelizmente, eu já. Já viram alguém desbaratar com a família do defunto na hora de ir para debaixo da terra porque, afinal a junta se enganara no terreno da mortalha? Eu já. Já viram um indivíduo na mortuária acender do cigarro para fumar? Eu não vi, mas contou quem viu. E quantas coisas não vimos já nós por aí fora em funerais? E quantas não iremos ver mais?Enfim, consola-me que os que morrem já não vão ver mais.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Para ler e pensar sobre a vida.....

OS 3 ÚLTIMOS DESEJOS DE ALEXANDRE O GRANDE
Quando à beira da morte, Alexandre convoca os seus generais e o seu escriba e relata a estes seus 3 últimos desejos:
1 - que seu caixão seja transportado pelas mãos dos mais reputados médicos da época;
2 - que seja espalhado no caminho até seu túmulo, seus tesouros conquistados (prata, ouro, pedras preciosas...);
3 - que suas duas mãos sejam deixadas balançando no ar, fora do caixão, a vista de todos.
Um dos seus generais, admirado com esses desejos insólitos, pergunta a Alexandre a razão destes. Alexandre explica então:
1 - Quero que os mais iminentes médicos carreguem meu caixão, para mostrar aos presentes que estes NÃO têm poder de cura nenhuma perante a morte;
2 - Quero que o chão seja coberto pelos meus tesouros para que as pessoas possam ver que os bens materiais aqui conquistados, aqui permanecem;
3 - Quero que minhas mãos balancem ao vento, para que as pessoas possam ver que de mãos vazias viemos, de mãos vazias partimos.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

RECEITA: CHAMAMENTO

Nesta semana das vocações, volto a publicar uma receita muito original, que ao mesmo tempo, me faz reflectir sobre mim mesma...

Ingredientes:

- um quilo de senso comum.
- três quartos de quilo de decisão (também se podem empregar coragem, entusiasmo)
- uma boa dose de alegria e optimismo. Pode acrescentar-se uma boa mão cheia de esperança.
E o mais importante:
- quantidades maciças do amor de Deus e dos irmãos.


Como prepará-la:

- para fazer esta receita não são precisas muitas coisas, mas é preciso levá-la a cabo.
- mistura-se o amor de Deus com o senso comum, de modo que fiquem bem penetrados
um pelo outro.
Então acrescenta-se decisão.
- Espera-se um tudo nada até fazer liga. Se os ingredientes estiverem bons, não demora.
Deitar uns pós de optimismo.
- Deixa-se descansar um pouco, tendo o cuidado de não expor a mistura ao mundanismo
ou ao antagonismo, que poderiam estragar a massa.
- Serve-se com um sorriso, o qual poderá durar todo o tempo.

terça-feira, 8 de abril de 2008

Beta

Olá Beta, muito obrigada pelas tuas palavras. O objectivo deste blog é ajudar-nos a sentirmo-nos tocados pela mensagem do Senhor e se os posts te tocam, como a mim, então o objectivo é alcançado. Agradeço o desejo de boa viagem, que deixaste. Devo dizer que este destino entrou nos meus sonhos, de uma forma mais notória há cerca de 3 anos, desde essa altura e de uma forma mais presente de há 2 anos a esta parte, que vinha a sonhar com a viagem e não saí defraldada. Vai pensando em realizá-la, é possível, se nós o quisermos. Garanto que vale o investimento e como referi quando cheguei, é uma viagem em que os frutos não se colhem de uma só vez, vão se colhendo ao longo da vida, é pelo menos a convicção de outras pessoas que já a efectuaram e a minha convicção por outras experiências que tenho realizado. Bjs e vai passando pelo blog serás bem vinda

domingo, 6 de abril de 2008

O que tem Deus preparado para aqueles que O amam?

Era uma vez, numa terra muito semelhante à nossa, dois canários. Eram aves de penugem muito bela. As suas cores exibiam a perfeição da Criação em toda a sua glória. Todo o seu corpo estava perfeitamente desenhado para uma das suas verdadeiras vocações: voar.
E as suas gargantas, por sua vez, produziam aquela melodiosa harmonia, que constituía outra das suas grandes vocações: cantar... encerrar num breve trinar todo o sentido do Universo.
Acontece que estes canários não viviam felizes. Desde que eram uns pequenos ovos, lançados inclementemente na Existência, haviam sido encerrados numa apertada gaiola por um velho muito mau, que gostava de enfeitar a sua mansão com os pássaros que aprisionara. Tal destino fora partilhado pela sua mãe e, invariavelmente, por todos os antepassados de que se pudessem lembrar.
Nessas gaiolas, os nossos pequenos heróis não podiam voar e o seu canto era cinzento e insípido.Um dia, apareceu um menino. Chamava-se Emanuel e tinha muito bom coração. Muitas vezes, quando passava pela mansão do velho, este menino condoía-se dos pássaros que via encerrados nas gaiolas, cujas sombras se insinuavam por entre as janelas. Por isso, Emanuel invadia muitas vezes o território do velho para libertar alguns prisioneiros. Naquele dia foi a vez dos canários.
Emanuel entrou, muito de fininho, para que ninguém se apercebesse da sua entrada, excepto os próprios que se iriam beneficiar da liberdade. Abriu a porta da gaiola. Imediatamente os canários esvoaçaram da gaiola para o cimo de um armário que havia ali ao pé. Emanuel apontou-lhes um objecto esquisito e disse:
- Usem aquilo! Usem aquilo se querem ser livres!
Entretanto, o velho apareceu e deu uma sova valente em Emanuel. Mas este não se importou. Suportou valentemente as dores porque sabia que o seu sacrifício não seria em vão se tivesse conseguido salvar os canários. Depois, ambos saíram do quarto onde se encontravam.
Ora os canários não percebiam muito das coisas humanas. Eram demasiado vastas e grandiosas para as suas cabeças pequeninas. Mas conseguiram perceber as intenções de Emanuel quando este apontou para o objecto. Ora este objecto assustava os canários porque era rectangular como a sua gaiola original e brilhava com uma intensidade tal que cegava.
- Vamos! - disse um canário.
- Vamos onde? - replicou o segundo.
- O menino disse que, se queríamos ser livres, deveríamos usar aquele objecto!
- O quê? Acabaste de sair de uma gaiola e já te queres meter noutra?
- Mas... mas se fosse uma gaiola o menino não teria dito que...
- Se calhar ele apenas nos quer engaiolar, na vez do velho!
- Não acredito que alguém que se sacrificou tanto para nos libertar quisesse apenas engaiolar-nos de novo!
- Pois, mas de qualquer forma, que importa? Já estamos livres, não é?
- Será?
- Então, não vês? Olha só este lugar! Está cheio de coisas bonitas!
De facto, a casa do velho, embora sombria, tinha muitos móveis e bugigangas cuja riqueza dourada e púrpura seduzia qualquer um que se perdesse a contemplá-las. Sobre uma mesa havia uns chocolates. Disse o segundo canário:
- Vês? Até tem comida! E é a mais deliciosa que eu já comi! Agora que fomos libertados, podemos viver como reis! Agora esta mansão é nossa! Por que nos haveremos de arriscar a seguir umas instruções cujo resultado é incerto quando tudo isto está à nossa imediata disposição?
- Não sei... mas vou arriscar!
Dito isto, o primeiro canário voou rumo ao objecto estranho, enquanto o segundo permaneceu no topo da mesa. O canário que permaneceu em breve acabou os chocolates e ficou demasiado gordo para voar. As coisas brilhantes e preciosas não lhe valeram. Em boa verdade, ele estava ainda preso, porque a mansão nada mais era do que uma grande gaiola. O velho viu-o e encerrou-o novamente numa gaiola pequena até ao fim dos seus dias. Quanto ao primeiro, safou-se. O objecto rectangular e brilhante não era uma gaiola, era uma janela. Deste modo, ele ganhou o Céu infinito, onde pôde voar e cantar para sempre!
História cedida por Kephas, desconheço o autor

Por vezes temos o Céu ao nosso alcance, mas temos medo de arriscar, preferimos ficar comodamente instalados, com o que já temos, do que partir para o incerto, mesmo quando esse incerto representa o caminho que nos conduzirá à verdadeira liberdade.

sábado, 5 de abril de 2008

Ainda a Terra Santa

A foto de despedida do grupo

A profissão de fé de um jovem judeu, tal como Jesus fez

Terra Santa.... que saudades...

Aqui ficam algumas fotos da peregrinação...



Aqui estou eu com a cidade de Jerusalém como pano de fundo

Momentos muito importantes os da Eucaristia...





O muro ocidental (das lamentações), à noite



Também deixei lá a minha oração...



À entrada da Igreja da Natividade...

quarta-feira, 2 de abril de 2008

De volta...

Olá amigos!
É verdade, já estou de volta... Como se costuma dizer, o que é bom, acaba depressa!
Antes de mais, agradeço as vossas mensagens, é muito reconfortante receber os ecos de gente que partilha o mesmo desejo de busca incessante do Senhor! Pois bem, cheguei hoje, de uma viagem muito cansativa fisicamente, mas ao mesmo tempo muito marcante...

Muitas vezes queremos colher os frutos na altura da sementeira, mas sou da opinião de que quanto maior é o amadurecimento, de melhor qualidade será o fruto. Não sei ao certo que frutos colherei das sementes que lá semeei, mas todos nós somos um projecto único de Deus e, na mesma medida, também a nossa vivência da fé é única, pelo que espero que esta experiência que vivi de forma única, e da qual não consegui ainda ter consciência da sua real dimensão, de alguma forma me ajude a viver uma fé mais adulta, mais comprometida com Aquele que num acto de loucura, aos olhos humanos, entrega a Sua vida por mim, por todos nós, para que nós possamos ter uma Vida libertadora.
Peço pois ao meu Senhor, que na Sua infinita misericórdia, me ajude a trilhar caminhos que me levem até Ele.

Aproveito também para lembrar que o dia de hoje também é muito especial pois lembramos a memória do muito amado Papa João Paulo II, que neste dia 2 de Abril partiu para a presença do Pai. Pelo que lhe peço que interceda por nós, para que também nós saibamos dar o testemunho de Jesus Cristo, como ele soube fazer tão bem…